Por Dra. Carla Iaconelli
O procedimento de doação de óvulos permite que pacientes com diagnóstico de menopausa precoce, doenças genéticas associadas ao óvulo, baixa produção de óvulos, óvulos de má qualidade, repetidas falhas da FIV ou ausência de ovários obtenham uma gravidez com óvulo doado. A doadora é sempre anônima, com idade menor de 35 anos. As doadoras passam por uma rigorosa triagem antes de entrarem no programa.
O tratamento com doação de óvulos é altamente eficaz e traz ao casal taxas de gestação de aproximadamente 50% a cada transferência, sendo a solução para casais inférteis em que um dos fatores é o diagnóstico de menopausa precoce, doenças genéticas associadas ao óvulo, baixa produção de óvulos, óvulos de má qualidade, repetidas falhas da FIV ou ausência de ovários, possibilitando que obtenham uma gravidez com óvulo doado.
O processo é iniciado quando o especialista em Medicina Reprodutiva indica o tratamento ao casal. Para a seleção das doadoras respeita-se a legislação brasileira de sigilo absoluto quanto à identidade da doadora que é anônima e sempre tem menos de 35 anos. São respeitados o tipo sanguíneo e as características físicas do casal como raça, cor e tipo de cabelo, cor dos olhos. Os óvulos da doadora são fertilizados com os espermatozoides do marido da receptora e os embriões resultantes de boa qualidade são transferidos para o útero da receptora.
O preparo da receptora consiste em ultrassonografias seriadas para avaliação do crescimento e espessamento endometrial até atingir a espessura ideal para agendar a transferência dos embriões.
O especialista em Medicina Reprodutiva poderá prescrever medicamentos para ajudar no preparo endometrial, que é basicamente o estrogênio, que pode ser em adesivos, via oral ou via vaginal.
No momento que o endométrio se mostra adequado para marcar a transferência, orienta-se o inicio de uso da progesterona e a transferência é agendada.
O teste de gravidez é realizado de 10 a 12 dias após a transferência.
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