Os dados são alarmantes: o HPV, ou papilomavírus, atinge cerca de metade dos jovens entre 16 e 25 anos, conforme diz um estudo feito pelo Ministério da Saúde em 2018.
Mesmo com as campanhas de vacinação, que acontecem desde 2014, o número de infectados continua bastante alto. Isso acontece, em grande parte, por causa das informações falsas sobre o assunto.
Veja abaixo algumas das mentiras mais comuns que circulam por aí e podem colocar a sua saúde em risco:
Apesar da principal forma de contágio ser sexual, é possível pegar o papilomavírus de outras maneiras. De acordo com a ginecologista Carla Iaconelli, “a transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada”. Assim, basta encostar na área infectada para contrair o HPV.
ATENÇÃO: por mais que os seguintes meios de transmissão sejam bastante raros, devido ao tempo que vírus sobrevive fora do corpo, não compartilhe acessórios de uso íntimo e tome cuidado ao usar banheiros públicos.
As verrugas podem aparecer, mas saiba que na grande maioria das vezes, a infecção não apresenta sintomas nem manifestações visíveis ao olho nu, podendo também demorar anos para se manifestar. Tudo isso é prova de que o papilomavírus é bastante perigoso, uma vez que você pode transmiti-lo sem saber.
Todos podem contrair a infecção – o estudo do Ministério da Saúde citado no início desta matéria aponta prevalência de 54,6% em mulheres e 51,8% em homens. A diferença é que no homem as lesões normalmente se concentram no pênis, enquanto na mulher, elas podem ser observadas na vulva, vagina e/ou colo uterino.
Há vários tipos de HPV e alguns deles têm alto potencial de desenvolver câncer. A taxa é baixa, mas nesses casos, o câncer só irá acontecer caso as lesões não sejam tratadas devidamente. O câncer mais comum na progressão do HPV é o de colo de útero.
Como já foi dito anteriormente, não é só por meio dos sexo que é possível contrair HPV. Além disso, o ideal é tomar a vacina antes do início da vida sexual. É nessa idade, entre os 9 e 14 anos, que a imunização é mais eficaz, uma vez que ainda não houve exposição ao vírus e isso acaba induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a uma infecção naturalmente adquirida, segundo o Ministério da Saúde.
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