Dra Carla Iaconelli Ginecologista e Obstetra

Fertilização In Vitro - FIV

Tratamento para Engravidar

Vamos realizar o sonho de ter um bebê em casa?

Se você está buscando tratamento para engravidar, saiba que você não está sozinha nessa jornada. Muitas mulheres enfrentam dificuldades para engravidar e recorrem a tratamentos de fertilidade para realizar o sonho de ser mãe.

Nesta página, você encontrará respostas para as principais dúvidas sobre fertilização in vitro (FIV), causas de infertilidade, tratamentos disponíveis, custos e como dar o primeiro passo com segurança.

 

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Tratamento

Fertilização In Vitro - FIV

FIV é uma técnica de alta complexidade em reprodução humana assistida, porque o encontro do espermatozoide com o óvulo acontece dentro do laboratório.

Esta técnica é utilizada em casais onde normalmente a mulher tem problemas nas trompas ou endometriose, o que pode dificultar a chegada dos espermatozoides até o óvulo. Também pode ser feita em casos de problemas na produção de gametas  (células sexuais masculinas) no homem. Outra situação em que o tratamento pode ser indicado é quando necessita que seja feita a doação de óvulos, em mulheres que não produzem mais ou em caso de casais homossexuais masculinos.

Para a realização da FIV o casal deve passar em consulta e realizar alguns exames para que se possa indicar a técnica com segurança.

Após a estimulação da ovulação com medicamentos durante aproximadamente 10 dias a partir do 2 ou 3 dia do ciclo, a paciente tem seus óvulos capturados por aspiração, com auxilio de ultrassom, sob anestesia. Os óvulos são imediatamente levados ao laboratório de gametas onde são identificados e classificados. Quatro a seis horas depois, os óvulos são inseminados com milhares de espermatozoides, e apenas 1 conseguirá fecundar o óvulo.

No dia seguinte é avaliada a fertilização, pela presença dos dois pro-núcleos (um masculino e um feminino). No segundo dia são avaliadas as características da divisão do embrião (clivagem), e a transferência é feita em 2 a 5 dias após a coleta dos óvulos.

O conteúdo deste site é meramente informativo e não substitui em hipótese alguma a consulta médica presencial.

Tratamento Para Engravidar | Fertilização In Vitro

Por que não consigo engravidar?

A dificuldade para engravidar pode ter diversas causas, que vão desde problemas hormonais até fatores ligados à saúde reprodutiva. 

Alguns dos motivos mais comuns incluem:

  • Problemas de ovulação, como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).
  • Bloqueios nas trompas de falópio, que impedem o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Infertilidade inexplicada, onde não há uma causa aparente, mesmo após exames médicos.
  • Endometriose, uma condição onde o tecido que reveste o útero cresce fora dele, afetando a fertilidade.
  • Idade, já que a fertilidade feminina naturalmente diminui após os 35 anos.

 

Se você está tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso (ou seis meses, se tiver mais de 35 anos), é recomendado buscar ajuda de um especialista em fertilidade.

Como escolher a melhor clínica de fertilidade?

Ao procurar uma clínica de fertilidade, é importante considerar os seguintes fatores:

  • Experiência da equipe médica: Procure especialistas com experiência em fertilidade e reprodução assistida, como a Dra. Carla Iaconelli, que tem mais de 10 anos de atuação na área.
  • Taxas de sucesso: Informe-se sobre as taxas de sucesso da clínica em procedimentos como a FIV, especialmente em casos semelhantes ao seu.
  • Infraestrutura: A clínica deve oferecer uma estrutura moderna e bem equipada para garantir segurança e conforto durante o tratamento.
  • Apoio emocional: Um bom acompanhamento emocional é essencial durante a jornada da fertilidade. Verifique se a clínica oferece suporte psicológico.

Quais são os principais tratamentos para engravidar?

Além da FIV, os tratamentos de fertilidade podem incluir:

  • Inseminação Artificial (IIU): Método em que os espermatozoides são introduzidos diretamente no útero da mulher durante o período fértil.
  • Indução da ovulação: Uso de medicamentos para estimular os ovários a liberarem óvulos.
  • Doação de óvulos ou sêmen: Indicada para casais onde um dos parceiros tem problemas severos de fertilidade.

 

Cada tratamento é personalizado de acordo com as necessidades e o histórico médico do casal, e é importante seguir as orientações do especialista para aumentar as chances de sucesso.

Fertilização In Vitro (FIV) é a técnica mais complexa de Reprodução Assistida. Consiste em fecundar óvulo e espermatozoide em ambiente laboratorial, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos ao útero da mulher. Pode ocorrer via FIV convencional ou ICSI (Injeção intracitoplasmática de espermatozóides).

1ª etapa – Estimulação dos ovários

A estimulação ovariana é feita através de medicamentos hormonais. Um agonista (substância capaz de se ligar a um receptor celular e ativá-lo para provocar uma resposta biológica) do hormônio, que libera a gonadotrofina (GnRH) é aplicado com o objetivo de impedir que a ovulação ocorra antes dos óvulos terem amadurecido. Após este procedimento é utilizado hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) para o crescimento e desenvolvimento dos óvulos.

Durante o período de administração destes hormônios a paciente realiza ultrassom periodicamente para acompanhar o crescimento dos folículos (local dentro dos ovários onde os óvulos se desenvolvem). Após esse procedimento, a gonadotrofina coriônica humana é administrada para estimular a ovulação e, 34 a 36 horas após esta medicação, os óvulos são retirados pelos médicos diretamente dos ovários. 

2ª etapa – Coleta de óvulos liberados

A segunda etapa consiste na coleta dos óvulos utilizando uma ultrassonografia como guia. Nesse momento, o médico é responsável por retirar os óvulos que já cresceram e se desenvolveram. Eles são separados do líquido folicular e armazenados no laboratório (dentro da incubadora a 37ºC) até a sua manipulação para fertilização .

3ª etapa – Fertilização dos óvulos

Os óvulos são separados, preparados e colocados em uma placa de cultura para serem fertilizados com os espermatozoides selecionados anteriormente. Os espermatozoides podem ser colhidos do testículo, epidídimo ou ejaculado.

Nessa etapa, um único espermatozóide pode ser injetado em cada oócito.

4ª etapa – Crescimento dos embriões resultantes em laboratório

Após a junção dos espermatozoides com os óvulos, os pré-embriões ficam em desenvolvimento por um período de três a cinco dias.

5ª etapa – Implantação dos embriões no útero da mulher

Na última fase, os embriões são transferidos para o útero materno através da vagina. A probabilidade de resposta ao tratamento dependerá da qualidade de embriões que foram implantados, da indicação para o tratamento, da receptividade uterina entre outros fatores .

 

Reprodução Assistida é o conjunto de técnicas utilizadas para auxiliar o casal a alcançar a gravidez por meio de técnicas laboratoriais. Inclui a manipulação “in vitro” de óvulos, espermatozóides e embriões. Está indicada para casais com dificuldade para engravidar, inférteis, com risco para doenças hereditárias, homoafetivos e para os casos de produção independente.

Os procedimentos da Reprodução Assistida podem ser divididos em dois níveis de complexidade: baixa ou alta. 

Quando o procedimento é de baixa complexidade, a fecundação ocorre no aparelho reprodutivo feminino, assim como a Inseminação Intrauterina. Já quando o procedimento é de alta complexidade, a fecundação é realizada em laboratório e os embriões são transferidos ao útero, como é o caso da fertilização in vitro

A FIV convencional consiste em colocar os espermatozoides em contato com os óvulos sem manipulação do embriologista pelo período de 24 horas, e com isso  induzir que a fertilização ocorra de maneira “natural”. Após esse período, o embriologista verifica se a fertilização ocorreu ou não. Se tiver ocorrido, os embriões são cultivados de 5 a 6 dias antes de serem congelados e transferidos para o útero. 

A técnica ICSI é uma alteração da fertilização in vitro. É realizada de modo que envolva a injeção de um único espermatozóide vivo no citoplasma do oócito (dentro do óvulo). Essa técnica tem como objetivo resolver os casos de infertilidade dos casais que tenham a quantidade dos espermatozoides reduzida, falência ovariana precoce e idade para engravidar avançada. 

A inseminação artificial é uma técnica da Reprodução Assistida que tem o objetivo de processar os espermatozoides laboratorialmente antes de introduzi-los no útero feminino.

Para realizar esse procedimento são necessários quatro passos importantes:

  1. Estimulação leve da ovulação da mulher. Para essa fase, são utilizados medicamentos hormonais. 

  2. Já no dia da inseminação, o sêmen é coletado e preparado. Durante o preparo, são separados os melhores espermatozóides, ou seja, os que têm maiores chances de induzir uma gestação e são retirados o líquido seminal e contaminantes.

  3. A inseminação é realizada através de um catéter que é inserido no útero para transferir os espermatozóides já preparados. O procedimento não causa dores. 

  4. Após um período de observação, a mulher recebe alta e pode continuar sua rotina normalmente. Duas semanas depois da inseminação, é realizado um teste de gravidez. 

O coito programado consiste em acompanhar o ciclo menstrual da mulher para estabelecer os melhores dias para a prática da relação sexual. Essa programação é feita para que haja maiores chances de gravidez.

Para realizar algum desses procedimentos, recomenda-se que o caso esteja interligado a alguma dessas situações:

  • Após 12 meses sem uso de contraceptivo e sem sucesso de gestação espontânea;

  • Mulheres com baixa reserva ovariana;

  • As tubas uterinas são obstruídas ou pouco competentes;

  • Casais homoafetivos femininos ou masculinos;

  • Pessoas com endometriose profunda;

  • Complicações da ovulação, como Síndrome dos Ovários Policísticos;

  • Homens que apresentam baixa concentração ou mobilidade do espermatozóide;

  • Idade para engravidar avançada;

  • Alteração genética que possa ser passada para o bebê;

  • Mulheres que querem engravidar por produção independente.

O melhor método deverá ser definido pelo médico responsável após analisar cada caso individualmente.

O tempo do processo dependerá de cada caso específico. Normalmente, o processo tem a duração de 15 a 30 dias.

A taxa de sucesso de cada método dependerá de diversos fatores, como idade materna, qualidade ovariana e qualidade do sêmen.

Gravidez espontânea, onde não haja nenhum tipo de procedimento: entre 15 e 17%;

Inseminação artificial: 20%

Fertilização in vitro: cerca de 45%, dependendo da idade e seleção embrionária.

A fim de reduzir as chances de aborto espontâneo e analisar possíveis síndromes genêticas, há os seguintes exames de avaliação genética disponíveis: 

PGT-A

O PGT-A identifica anormalidades cromossômicas nos embriões, a qual é um dos principais motivos da gestação ter baixas taxas de sucesso e principalmente abortamentos. Se os embriões apresentarem 23 pares de cromossomos, significa que será a gestação de uma criança saudável. 

O teste é realizado através da análise de DNA de células embrionárias retiradas através de biópsia da parte que dará origem à placenta embrionária, pela técnica de amplificação completa do genoma (WGA) e sequenciamento de nova geração em plataforma ION Torrent (ThermoFisher). A análise tem como objetivo identificar regiões do genoma duplicadas ou excluídas.

Com esse exame, é possível diminuir o risco de aborto, encontrando embriões isentos de aneuploidias.

PGT-M

O PGT-M é responsável por analisar genes específicos para diferentes tipos de doenças. Com ele é possível identificar embriões saudáveis, ou seja, que não apresentam nenhum sinal de doenças hereditárias presentes no material genético dos pais.

O objetivo do exame é encontrar embriões isentos de mutações para doenças monogênicas específicas.

PGT-SR

O PGT-SR consiste em uma pesquisa nos cromossomos do embrião para identificar alterações estruturais. Elas podem ocorrer por trocas de partes dos cromossomos como as translocações, onde parte de um cromossomo pode ser identificado em outro e isso pode provocar certos distúrbios. 

Realizar esses exames faz parte dos cuidados durante a gravidez e evita gestações de alto risco, bebês com doenças hereditárias, abortos e mal formações. 

A inseminação artificial consiste em selecionar apenas os espermatozoides mais ativos e colocá-los diretamente no útero materno. Já a fertilização in vitro é utilizada para tratar a infertilidade independente da causa. A diferença também está presente no modo em como os óvulos são fecundados.

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Por onde começar?

Se você está enfrentando dificuldades para engravidar, o primeiro passo é agendar uma consulta com um especialista em fertilidade. 

A Dra. Carla Iaconelli oferece atendimento em São Paulo e é referência em tratamentos de fertilização in vitro e outras técnicas de reprodução assistida. 

Sua abordagem é baseada no cuidado individualizado, com tecnologia de ponta e um profundo compromisso em realizar o sonho de cada paciente.

Agende sua consulta agora mesmo e comece a trilhar o caminho para realizar seu sonho de ser mãe.

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