No sábado (29), muito antes do previsto, o humorista Whindersson Nunes e a estudante de engenharia Maria Lina anunciaram o nascimento do filho. O bebê João Miguel chegou ao mundo prematuro de 22 semanas e não resistiu, falecendo dois dias depois, na segunda-feira (31).
O anúncio do parto e, posteriormente, do falecimento foi dado em nota oficial e nas redes sociais dos pais.
Os graus da prematuridade
O caso do filho de Whindersson entra dentro na classe da prematuridade extrema, quando o parto acontece com menos de 28 semanas. A causa da morte de João Miguel não foi não foi divulgada, mas o nascimento adiantado foi um fator determinante. E, infelizmente, sua ocorrência é mais comum do que parece.
Segundo um levantamento de 2018 da Organização Mundial da Saúde, cerca de 15 milhões de bebês nascem antes do fim da gestação por ano o mundo, o que representa 10% do total de nascimentos.
A entidade ainda reforça a preocupante estatística de que a prematuridade é considerada a principal causa de morte em crianças nos primeiros cinco anos de vida no Brasil.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, são cerca de 340 mil bebês por ano e a necessidade de cuidados especiais na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) aumenta três vezes o risco de morte e sequelas.
As crianças que chegam ao mundo antes de completar 37 semanas são consideradas prematuras.
As causas da prematuridade são muitas e vão desde problemas de má-formação do feto até infecções adquiridas pela mãe. A obstetra e especialista em reprodução humana Carla Iaconelli cita mais algumas possibilidades: “A antecipação do parto pode ter relação com condições maternas, como a incompetência istmo-cervical, doença hipertensiva e diabetes. Também pode estar associada à gestação múltipla, à rotura prematura de membranas no início do trabalho de parto e ao hábito do tabagismo”.
Aquelas que já tiveram um parto prematuro no passado, que possuem anomalias no útero ou que não esperaram 18 meses após a data do último parto para engravidar novamente estão mais propensas a darem à luz antecipadamente – aqui listamos os principais sinais de atenção.
Apesar dos fatores de risco, existe uma série de comportamentos durante a gestação que contribuem para o bom desenvolvimento do bebê – e por isso, não é preciso se desesperar se você se identificou com algum dos itens aqui em cima.
“Manter uma boa alimentação, evitar álcool, cigarro e outras drogas, prestar atenção aos corrimentos, dores embaixo do ventre e perda de líquido ou sangue, além de seguir as orientações do obstetra caso seja necessário repouso são alguns dos cuidados preventivos que a que a mãe pode ter”, aponta Carla.
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