O congelamento de óvulos pode ser indicado para alguns casos como de mulheres com histórico de problemas de menopausa precoce na família, com mais de 35 anos que deseja manter a fertilidade ou mulheres que passaram por tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
De acordo com a Doutora Carla Iaconelli, especialista em reprodução humana, existem dois métodos de congelamentos que são mais utilizados, o congelamento lento ou a vitrificação, o primeiro processo diminui aos poucos a temperatura do óvulo depois de incluir uma substância que impede o surgimento de cristais de gelo, esse procedimento é importante, poisos cristais podem romper os óvulos. Na vitrificação o congelamento acontece de forma rápida, o óvulo é congelado de forma abrupta evitando que sejam formados cristais, de acordo com a especialista.
Não existe uma idade específica para que a mulher faça o congelamento, porém se acontecer depois dos 40 anos o óvulo será mais velho e pode não se tornar um embrião.
Os óvulos podem ficar congelados sem ter um tempo limite, explica Carla Iaconelli, podendo ser utilizados anos mais tarde. Depois que congelado o óvulo não envelhece e mantém suas características. Não existe diferença entre óvulos “frescos” e congelados, ambos têm chances de serem fecundados.
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