Ácido Fólico: Qual a importância de ingerir durante a Gravidez?

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O ácido fólico é uma vitamina do complexo B que se tomada diariamente 1 mês antes da data que a paciente pretende engravidar, e mantida nos três primeiros meses de gravidez, previne em até 80% os casos de má formação fetal com defeito do tubo neural (estrutura que dará origem ao sistema nervoso central do bebê), previne também má formação cardíaca, do trato urinário e fissura lábio-palatina.

Segundo levantamento realizado pela FEBRASGO, 90% das mulheres engravida sem fazer a suplementação necessária.

Cerca de 3.000 crianças nascem com defeito no tubo neural. “Com a suplementação de ácido fólico, ingerida na dosagem e período adequados, é possível reduzir de 70% a 80% esses casos”, afirma o médico responsável pelo estudo.
Do total de crianças que nascem com defeitos no tubo neural (DTN), 45% apresentam espinha bífida (que é a exposição da medula espinhal), sendo que 60% sobrevivem com sequelas variáveis e 40% morrem no útero.

O levantamento realizado pela Febrasgo mostrou também que do público pesquisado – entre pacientes de planos de saúde e da rede pública – 58% engravidaram sem planejar e só 13,8% receberam orientação e usaram o ácido fólico no período.

O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, encontrado na natureza em hortaliças de cor verde escura como espinafre e brócolis.

É importante que esta vitamina esteja presente no organismo materno no primeiro mês de formação do bebê, pois ela é responsável pelo processo de multiplicação das células; sua ação se dá na síntese de DNA e na divisão celular que ocorre durante o desenvolvimento fetal.

Sem o ácido fólico, o tubo neural não se fecha, gerando má formação, como o nascimento de crianças com apenas uma parte ou ausência do cérebro (anencefalia), levando a óbito logo após o nascimento; e a espinha bífida, que é a exposição da medula espinhal e que deixa sequelas de graus variados ao longo da vida do bebê.

Atualmente, caso não seja realizada a prevenção e seja constatada a espinha bífida, existem as cirurgias intrauterinas que reduzem as complicações do bebê, porém, apesar de gerar resultados satisfatórios para a criança, esses procedimentos aumentam o risco da mãe durante o período gestacional.

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